O Presidente da República, Cavaco Silva, considerou hoje, domingo, o Palácio de Belém, residência oficial dos chefes de Estado, o "sítio certo" para plantar a árvore do Centenário, apontando-a como "um símbolo da limpeza ecológica" de Portugal.
"Eu acho que este é o sítio certo para ficar a árvore do Centenário [da República], porque este palácio sempre foi a casa de trabalho dos presidentes da República, dezoito presidentes da República sempre trabalharam aqui e por isso acho que neste Dia da Árvore nada melhor do que vir aqui plantar uma árvore", afirmou.
O chefe de Estado falava aos jornalistas no final de ter plantado nos jardins do Palácio de Belém uma das árvores do Centenário da República, um 'Acer Rubrum', da família dos plátanos, no âmbito de uma iniciativa desenvolvida em todo o país pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR).
O Presidente da República esteve acompanhado pela mulher, Maria Cavaco Silva, e pelo presidente da CNCCR, Artur Santos Silva - que elogiou "a técnica apuradíssima" de Cavaco -, Rui Vieira Nery e Francisco Sarsfield Cabral, tendo assistido depois a uma pequena actuação da Escola de Música "Clave e Som".
Cavaco Silva considerou que este gesto simbólico vem "até na sequência do trabalho que ontem [sábado] um movimento cívico de mais de cem mil portugueses de norte a sul do país fez para limpar Portugal".
"Eu disse e espero que acerte que o importante é não voltar a sujar Portugal, a árvore é também um símbolo dessa limpeza ecológica do nosso país, por isso associei-me aqui, eu já tenho uma certa experiência de plantar árvores", acrescentou.
Sobre o motivo da escolha de um 'Acer Rubrum', Aníbal Cavaco Silva respondeu que é uma planta "que condiz com o tipo de árvores que estão aqui e que tem uma longa vida, uma vida centenária".
"Os outros Presidentes da República no século XXII virão aqui, encontrarão ali uma árvore e são capazes de dizer 'aquele senhor, no ano de 2010 plantou aqui esta árvore que ainda está em boa forma'", afirmou, em tom bem disposto.
Sobre a destruição na Madeira, que no âmbito da iniciativa também foi homenageada, Cavaco Silva revelou que na sua "pequena propriedade no Algarve", que herdou dos pais, tem "um conjunto de árvores que vieram" da região autónoma.
"Eu trato-as com imenso carinho, tentando que elas se adaptem a um clima algarvio que não é igual à selva que existe na Madeira", referiu, adiantando já ter uma ocupação para as suas férias de Páscoa.
"Vou plantar umas árvores esquisitas no meu campo agrícola", concluiu, com uma gargalhada.
Já o presidente da CNCCR, Artur Santos Silva, referiu que o Dia da Árvore "foi uma iniciativa de um grupo de republicanos em 1907" e que a partir da Implantação da República teve "sempre muita importância".
"O ideal republicano era muito voltado para os valores pátrios, os interesses pátrios, o património pátrio, nos dias de hoje eu acho que continua completamente de pé esta ideia, o país tem recursos florestais, em termos percentuais, dos maiores da Europa e é preciso que sejam mais bem preservados, mais bem valorizados e que enriqueçam uma parte fundamental do país, que são cerca de 40 por cento da nossa área", afirmou.
"Eu acho que este é o sítio certo para ficar a árvore do Centenário [da República], porque este palácio sempre foi a casa de trabalho dos presidentes da República, dezoito presidentes da República sempre trabalharam aqui e por isso acho que neste Dia da Árvore nada melhor do que vir aqui plantar uma árvore", afirmou.
O chefe de Estado falava aos jornalistas no final de ter plantado nos jardins do Palácio de Belém uma das árvores do Centenário da República, um 'Acer Rubrum', da família dos plátanos, no âmbito de uma iniciativa desenvolvida em todo o país pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR).
O Presidente da República esteve acompanhado pela mulher, Maria Cavaco Silva, e pelo presidente da CNCCR, Artur Santos Silva - que elogiou "a técnica apuradíssima" de Cavaco -, Rui Vieira Nery e Francisco Sarsfield Cabral, tendo assistido depois a uma pequena actuação da Escola de Música "Clave e Som".
Cavaco Silva considerou que este gesto simbólico vem "até na sequência do trabalho que ontem [sábado] um movimento cívico de mais de cem mil portugueses de norte a sul do país fez para limpar Portugal".
"Eu disse e espero que acerte que o importante é não voltar a sujar Portugal, a árvore é também um símbolo dessa limpeza ecológica do nosso país, por isso associei-me aqui, eu já tenho uma certa experiência de plantar árvores", acrescentou.
Sobre o motivo da escolha de um 'Acer Rubrum', Aníbal Cavaco Silva respondeu que é uma planta "que condiz com o tipo de árvores que estão aqui e que tem uma longa vida, uma vida centenária".
"Os outros Presidentes da República no século XXII virão aqui, encontrarão ali uma árvore e são capazes de dizer 'aquele senhor, no ano de 2010 plantou aqui esta árvore que ainda está em boa forma'", afirmou, em tom bem disposto.
Sobre a destruição na Madeira, que no âmbito da iniciativa também foi homenageada, Cavaco Silva revelou que na sua "pequena propriedade no Algarve", que herdou dos pais, tem "um conjunto de árvores que vieram" da região autónoma.
"Eu trato-as com imenso carinho, tentando que elas se adaptem a um clima algarvio que não é igual à selva que existe na Madeira", referiu, adiantando já ter uma ocupação para as suas férias de Páscoa.
"Vou plantar umas árvores esquisitas no meu campo agrícola", concluiu, com uma gargalhada.
Já o presidente da CNCCR, Artur Santos Silva, referiu que o Dia da Árvore "foi uma iniciativa de um grupo de republicanos em 1907" e que a partir da Implantação da República teve "sempre muita importância".
"O ideal republicano era muito voltado para os valores pátrios, os interesses pátrios, o património pátrio, nos dias de hoje eu acho que continua completamente de pé esta ideia, o país tem recursos florestais, em termos percentuais, dos maiores da Europa e é preciso que sejam mais bem preservados, mais bem valorizados e que enriqueçam uma parte fundamental do país, que são cerca de 40 por cento da nossa área", afirmou.
Fonte: JN
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