Boa tarde!
No passado dia 20 de Fevereira, pela madrugada, a Madeira foi alvo de uma forte precipitação. A quantidade de chuva que se fez sentir, correspondia ao total de chuva que frequentemente ocorre num mês inteiro.
Agora, o governo madeirense está perante uma enorme destruição, dezenas de mortos e um grande número de desalojados.
É de conhecimento comum, que na ilha são frequentes os aluviões. Aluviões são depósitos recentes de sedimento inconsolidado que se formam ao longo das margens dos rios e nas desembocaduras dos cursos d'água com alguma massa de água parada. Porém, não costumam deixar para trás estragos de tamanha dimensão. No sábado, verificaram-se aluviões originados pelos deslizamentos de terras, formação de crateras e transbordamento de ribeiras.
Julga-se que a situação catastrófica em que se encontra a Madeira deve-se principalmente ao elevado grau de itensidade da chuva e , por outro lado, a um má organização urbanística. Muitos deputados e madeirenses culpam as câmaras de terem permitido a construção de casas em sitios instaveis, inseguros e que poem em causa o equilíbrio ambiental.
Parece-nos evidente que esta situação se assemelha em tudo ao sismo ocorrido no Haiti. Ambos foram fruto de uma revolta da Natureza e os seus efeitos foram nefastos, muito por causa do Homem.
É preciso fazer um apelo aos governos para que cuidem do ambiente e para que apliquem uma construção adequada ao meio em que se inserem (ex. as ribeiras não se mostraram preparadas para a chuva que ocorreu no dia 20).
De facto, o Homem deve encontrar um contacto harmonioso porque existe uma grande diferença: O Homem não vive sem a Natureza enquanto que a Natureza preferiria viver sem o Homem!
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